Os trabalhadores e trabalhadoras em educação do município de Porto Velho se reuniram na terça-feira (19/09) em assembleia e deliberaram que continuarão na luta em defesa do avanço da pauta de valorização da categoria.

Nas últimas semanas, a categoria realizou uma série de atividades de mobilização em defesa do Piso do Magistério de 2023 na carreira e pelo pagamento da gratificação de R$300,00 aos técnicos e técnicas educacionais, uma vez que as negociações com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) não avançaram. Os profissionais em educação solicitaram o envolvimento dos vereadores e vereadoras do município, mas a pressão não surtiu efeito, visto que o prefeito Hildon Chaves continua se negando a dialogar com os representantes da categoria.

Na assembleia, foi feita proposta pela permanência das mobilizações nas redes sociais, nas escolas e pelo envolvimento de toda comunidade escolar, de forma que a sociedade portovelhense tome conhecimento do descaso em que a categoria da Educação tem sido tratada. Diante disso, nos próximos dias, o Sintero divulgará o novo calendário de mobilizações e ações que serão promovidas pela entidade.

Os trabalhadores e trabalhadoras em educação também deliberaram que irão se reunir em assembleia no início do ano letivo de 2024 com indicativo de greve. A ação se faz necessária por não acreditarem no compromisso assumido pela Prefeitura de Porto Velho, que tem prolongado a negociação com o sindicato e, no fim, não cumprido com o acordado.

“O Sintero seguirá fazendo mobilizações e denunciando à sociedade sobre o desrespeito que a nossa categoria tem sofrido. Ambas as pautas são direitos garantidos em legislação e no Plano de Carreira. Portanto, queremos que a Lei seja cumprida e que os profissionais em Educação de Porto Velho sejam devidamente reconhecidos pelo trabalho realizado com maestria ao município”, disse a presidenta do Sintero, Lionilda Simão.