O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação no Estado de Rondônia (SINTERO) divulgou uma carta aberta manifestando repúdio às agressões físicas e verbais sofridas por profissionais da educação na Escola Estadual de Ensino Fundamental Maria de Nazaré, em Porto Velho, no dia 25 de setembro. A carta destaca a recorrência de episódios de violência nas escolas e cobra do Governo de Rondônia medidas urgentes para garantir a segurança dos trabalhadores e trabalhadoras.

Confira a íntegra da carta:

Às trabalhadoras e trabalhadores em educação, à comunidade escolar e à sociedade em geral

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação no Estado de Rondônia – SINTERO vem a público manifestar total repúdio, às violências sofridas pelas/pelos profissionais vítimas de uma série de agressões na quarta-feira (25/09), ocorrida na Escola Estadual de Ensino Fundamental Maria de Nazaré. Os atos de violência não se limitaram a agressões verbais, mas também a violências físicas, o que demandou a realização de exames de corpo de delito e o registro de boletins de ocorrência.

Os trabalhadores, as trabalhadoras em educação estaduais e municipais estão vivenciando, frequentemente, diversos tipos de violências, praticadas dentro das escolas. Estes fatos têm sido recorrentes nos últimos anos contra as/os profissionais da educação. Solidarizamo-nos com o ocorrido na escola, e com toda a classe trabalhadora em educação. O SINTERO atribui essa insegurança e vulnerabilidade nas escolas, à ausência de políticas públicas na educação, falta de projetos pedagógicos que visem uma educação inclusiva, inexistência de estrutura da gestão pública e nas escolas, para orientar-assistir famílias atípicas.  

O SINTERO exige que o Governo de Rondônia adote medidas urgentes para assegurar o direito à educação inclusiva com condições adequadas e seguras para todos e todas. 

Basta de violência! A educação exige respeito e segurança.

Porto Velho, 30 de setembro de 2024.